Cultura

A arte de Björk no MoMA

No ano em que completa 50 anos, Björk vai ter uma retrospetiva da sua carreira no MoMA, em Nova Iorque. A exposição, que abre as portas no próximo domingo, dia 8, vai documentar os vários passos dados pela cantora ao longo dos seus mais de 20 anos de carreira, “através de sons, filmes, visuais, objetos, fatos e performance”, diz o comunicado oficial do Museu de ARrte Moderna.

A narrativa da mostra tanto será “biográfica como imaginativamente fictícia, sendo co-escrita por Björk e o aclamado escritor islandês Sjón Sigurdsson”, refere o mesmo documento. O percurso reparte-se por várias salas, cada uma dela dedicada a um álbum a solo da artista. Começa em 1993, ano em que foi lançado o primeiro disco, “Debut”.

As diversas colaborações da cantora cineastas, fotógrafos, diretores de moda e outros artistas também estarão representadas na exposição. Está lá o famoso, e criticado, vestido de cisne da designer de moda Marjan Pejowski que Björk usou na cerimónia de entrega dos Óscares em 2001. E também vão estar os robôs de Chris Cunnigham para o vídeo de “All is Full of Love” (“Homogenic”, 1998). O realizador Andrew Huang criou uma instalação especificamente para esta mostra.

Recentemente, a cantora levantou véu sobre a exposição no vídeo do tema “Black Lake”, uma música do último disco, “Vulnicura”, editado em janeiro último.

A exposição estará patente até junho.