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Polícia diz que há apenas um suspeito do atentado na Dinamarca

A Europa volta a viver o medo do terrorismo. Desta vez, houve um atentado contra um centro cultural em Copenhaga, na Dinamarca, que fez um morto e três feridos, no momento em que decorria um debate sobre “Arte, blasfémia e liberdade de expressão”, em homenagem aos cartoonistas e jornalistas do “Charlie Hebdo” mortos em janeiro por radicais islâmicos. Na conferência participavam o embaixador de Paris em Copenhaga, François Zimeray, e o cartoonista sueco Lars Vilks, autor de uma caricatura de Maomé publicada em 2007, que originou uma forte contestação da comunidade islâmica.

A polícia dinamarquesa declarou que apenas um homem é suspeito do atentado e já divulgou a imagem do alegado autor do tiroteio. A foto divulgada por comunicado na internet mostra um homem que usava um casaco escuro e um gorro que cobria todo o pescoço e quase toda a cabeça, tendo apenas uma abertura na zona dos olhos. “Os primeiros testemunhos indicam que não haverá mais do que um autor”, esclareceu a polícia.

O alerta de segurança foi elevado para o nível máximo em todo o país e os serviços de segurança suecos também estão mobilizados.

“A Dinamarca foi hoje alvo de um ato de violência cínica. Tudo leva a crer que o tiroteio tenha sido um atentado político, e, consequentemente, um ato terrorista”, disse a primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt.

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