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Bárbara e Carrilho outra vez em tribunal

A apresentadora da SIC e o antigo ministro da Cultura estiveram na sexta-feira, no Campus da Justiça em Lisboa, dia em que o filho do ex-casal, Dinis, completou 12 anos. Carrilho teve que responder ao processo judicial entreposto por Carlos Teixeira Pinto, ex-padrasto de Bárbara Guimarães, que acusa o professor de filosofia de o ter caluniado e ofendido a sua dignidade.

Em causa estão as declarações de Manuel Maria Carrilho, proferidas  à imprensa no final de 2013, altura em que se deu a separação do casal. O antigo ministro afirmou que Bárbara Guimarães saiu de casa aos 18 anos “porque o marido da mãe a tentava violar”.  A estrela da estação de Carnaxide foi chamada a depor e chegou ao tribunal acompanhada pela mãe, Isabel dos Santos. Também as meias-irmãs de Bárbara, Alicia e Inês, são testemunhas no processo.

Perante o juiz, Carrilho mostrou-se “profundamente arrependido de ter proferido aquelas declarações”. “Nunca referi o nome do doutor, falando sempre no ex-padrasto, nunca o quis visar”, disse sobre o médico, que foi casado com a mãe de Bárbara Guimarães durante 24 anos. O ex-ministro referiu que manteve “com o doutor relações cordiais” e reconheceu que “disse o que não devia ter dito”, justificando que vivia na altura um “caos emocional e psíquico”.

“Eu não menti, relatei algo que ouvi inúmeras vezes da boca da Bárbara em frente a terceiros. (…)  A ligação que ela tem ao pai é quase proporcional à aversão que tinha pelo padrasto”, acrescentou.

Já Bárbara Guimarães negou ter sido vítima de qualquer assédio por parte do ex-padrasto: “Tratou-me como uma filha e era um pai presente”. A apresentadora revelou, ainda, que sempre houve uma “crispação” ente o ex-marido e Carlos Teixeira Pinto. “Ele (Carrilho) não gostava do meu padrasto. Tentou-me afastar de muita gente à minha volta, incluindo as minhas irmãs”, sublinhou.

A próxima audiência ficou marcada para o dia 12 de fevereiro.

Barbara Guimaraes Carrilho