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Após escândalo sexual, ABC corta Stephen Collins de “Scandal”

Os abusos sexuais confessados pelo Stephen Collins, da série “Sétimo Céu”, já estão a ter consequências na sua carreira. Segundo a imprensa norte-americana, um porta-voz da ABC informou que a emissora cortou a participação do ator da série “Scandal”.

Collins fez uma participação na segunda temporada da série, protagonizada por Kerry Washington, e iria repetir o mesmo papel na quinta temporada. O ator chegou a comemorar a oportunidade no seu perfil do Twitter no mês passado: “Que sorte a minha, a gravar outro episódio de ‘Scandal’ hoje.”

De acordo com o “TMZ”, Faye Grant, a mulher do ator de 67 anos, apresentará prova dos abusos no processo de divórcio para garantir que os bens dos dois sejam separados imediatamente e ela fique protegida caso alguma vítima processe Collins. Entre as provas, estará a gravação de uma sessão de terapia de casal em que o ator confessa os abusos – a mesma que foi divulgada para os meios de comunicação na última terça-feira, dia 7.

A defesa de Collins, porém, alegará que Grant tentou extorquir o ex-marido ameaçando divulgar a fita em troca de dinheiro – os representantes da atriz negam tanto a extorsão como a acusação de que ela tenha divulgado a gravação para a imprensa. O advogado de Collins ainda apresentará no julgamento uma testemunha que alega ter sido pressionada por Grant para mentir e acusar o artista de abuso.

O julgamento da separação deve acontecer a 12 de novembro. De acordo com documentos do processo obtidos pela revista “People”, Grant pede uma pensão ao ator, alegando que não consegue emprego há três anos e que desistiu de parte da sua carreira para cuidar da filha de ambos, Kate, atualmente com 25 anos.

Nos documentos, atesta que Collins tem um rendimento que varia entre um milhão e 3 milhões de dólares por ano e que os dois possuem duas propriedades, avaliadas em 2,7 milhões de dólares. Faye ainda diz que eles possuem uma quantia entre 6 milhões e 7 milhões de dólares em contas no banco, que deveriam ser consideradas como bens partilhados.

Stephen Collins