O ator, realizador e ativista Robert Redford, morreu esta terça-feira, aos 89 anos, em sua casa, em Utah, nos Estados Unidos.
A morte foi anunciada em comunicado por Cindi Berger, citada pelo jornal norte-americano The New York Times. A causa da morte não foi revelada, mas sabe-se que Redford morreu durante a noite, enquanto dormia.
Ícone do cinema americano, construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas de Hollywood, tanto à frente quanto atrás das câmaras. Teve uma carreira de sete décadas, até anunciar a reforma em 2018.
Ficou conhecido por filmes como Butch Cassidy, Todos os Homens do Presidente, A Golpada ou O Último Castelo, Cavalheiro com Arma ou África Minha.
Redford recebeu o Óscar de Melhor Realizador pelo filme Gente Vulgar, de 1980.
Em 2002, ganhou um Oscar honorário pelo conjunto da sua obra.
Mas o seu maior motivo de orgulho, costumava dizer, era a criação em 1981 do Sundance Institute, para quem tinha aspirações a cineastas, que assumiria em 1985 o controlo de um festival de cinema já existente no Utah e o transformaria no mais importante certame do mundo dedicado ao cinema independente, o Festival de Sundance.
Ativismo ecológico
Embora não gostasse do título de “ativista”, Redford sempre foi considerado um. Desde a década de 1970 ele chamava atenção por seus protestos públicos a obras que afetariam a geografia local de Utah, como a construção de uma termoelétrica a carvão.
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Teve quatro filhos do casamento com Lola Van Wagenen: Scott, Shauna, James e Amy. Scott morreu aos 2 meses de vida, de morte súbita. James morreu em 2020, aos 58 anos, vítima de cancro no fígado.
Deixa a segunda esposa, a ativista Sibylle Szaggars Redford, as duas filhas e sete netos.
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