Mais de 250 mil pessoas estiveram presentes no funeral do Papa Francisco este sábado, em Roma, entre eles chefes de Estado de todo o mundo.
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Quando o corpo do Papa Francisco chegou à Basílica de Santa Maria Maior, onde escolheu ser sepultado, na escadaria esperavam-no pessoas desfavorecidas e sem-abrigo, numa última despedida. A Igreja Católica honrou assim o legado de Jorge Mario Bergoglio, “que escolheu chamar-se Francisco para nunca esquecer os pobres”.
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Depois da missa, onde foram realizadas leituras de textos religiosos, incluindo a carta de São Paulo aos Filipenses, o caixão do Santo Padre seguiu para o cortejo fúnebre, no Papa móvel, passando por locais emblemáticos da capital italiana, como o Coliseu e a Praça Veneza, e ao som das palmas da multidão que se juntou ao longo do percurso, até chegar à Basílica de Santa Maria Maior, onde Francisco escolheu ser sepultado.
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O caixão, simples e revestido a zinco, contém apenas a inscrição “Franciscus”, conforme foi o seu desejo expresso em testamento. Dentro da Basílica, o Papa foi enterrado numa cerimónia privada. O seu túmulo foi criado com mármore da Ligúria, onde nasceram os avós de Jorge Mario Bergoglio.
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A partir das 7 horas da manhã deste domingo, já será possível visitar o túmulo do Papa Francisco.
A Basílica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior) , onde o Papa foi sepultado, está localizada a cerca de 4 km do Vaticano e é facilmente acessível para visitantes, estando próxima à principal estação de comboios de Roma, a estação Termini.
A Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas papais de Roma, uma das sete igrejas de peregrinação e a maior igreja mariana da cidade dos Papas. Na Roma Antiga, o local era utilizado para enterrar escravos e pobres.
Ao longo do seu pontificado, Francisco esteve 126 vezes em Santa Maria Maior – a última das quais a 12 de abril – para venerar o ícone da ‘Salus Populi Romani’, que hoje o acompanhou na Praça de São Pedro, durante a Missa de Exéquias.
