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Ministra da Administração Interna cede e pede demissão

A confirmação chegou, esta quarta-feira de manhã, através do gabinete do primeiro-ministro, António Costa: “A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente o seu pedido de demissão em termos que não posso recusar”.

Em carta enviada ao governante, Constança Urbano de Sousa revela que já tinha pedido para sair após a tragédia de Pedrógão Grande, mas a verdade é que se manteve até hoje por recusa do Executivo.

“Desde junho de 2017, aceitei manter-me em funções apenas com o propósito de servir o país e o Governo que lidera, a que tive a honra de pertencer.
Durante a tragédia deste fim de semana, voltei a solicitar que, logo após o seu período crítico, aceitasse a minha cessação de funções, pois apesar de esta tragédia ser fruto de múltiplos fatores, considerei que não tinha condições políticas e pessoais para continuar no exercício deste cargo, muito embora contasse com a sua confiança”, expõe no documento.

A ministra alega ainda que António Costa teria agora que aceitar a sua vontade de sair, “até para preservar a dignidade pessoal”, após ser muito criticada pela postura após os incêndios que voltaram a assolar o país com mais vítimas mortais no balanço.

António Costa agradece-lhe “a dedicação e o empenho com que serviu o país o desempenho das suas funções”. Leia a carta de Constança Urbano de Sousa:

A carta de demissão