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Ex-namorado de George Michael fala pela primeira vez de escândalo sexual

Corria o ano de 1998 e o cantor britânico foi capa de jornais e abertura de noticiários depois de ter sido detido quando tentava seduzir (de forma sexualmente explícita) um agente da polícia à paisana numa casa de banho pública de um parque em Los Angeles.

George Michael foi levado para a esquadra de Beverly Hills, tendo sido depois condenado a uma multa no valor de 810 dólares (quase 600 euros) e 80 horas de serviço comunitário. E foi de lá que ligou ao seu namorado de há dois anos, cuja relação não tinha assumido, nem sequer os fãs sabiam que era gay.

Kenny Goss contou agora, pela primeira vez, tudo o que se passou nesse dia de abril. Segundo contou ao ‘The Sun’, o negociante de arte texano tinha almoçado com o cantor, sendo que este tinha “bebido um pouco demais”.

Por isso quando recebeu uma chamada de George Michael, horas depois, a pedir que o fosse buscar à polícia, achou que aquele tinha sido apanhado a conduzir alcoolizado. “Eles trouxeram-no até ao telefone e eu disse ‘Querido, o que é que aconteceu? Foste apanhado a conduzir bêbedo?’ E ele disse ‘Antes fosse'”, contou Kenny Goss, que só descobriu que o namorado tinha sido detido por atentado ao pudor quando chegaram a casa.

“Eu não estava zangado. Não disse ‘O que é que foste fazer ou quem raio faz uma coisa dessas ou vou-te deixar’. Avançamos…pensei que tivesse sido um momento de loucura”, defendeu o norte-americano, de 58 anos.

Só o facto das pessoas terem descoberto que o artista era homossexual, desta forma tão polémica, é que os deixou preocupados. “Isso atacou-o e destruiu-me. Ele não tinha dito ao público. Que maneira de fazer isso. Mas transformou-se em algo positivo”, adiantou.

Kenny e George namoraram entre 1996 e 2011, tendo posto um fim à relação devido ao abuso de substâncias ilícitas e de álcool de ambas as partes.

Goss, que ainda mantém uma boa relação com a família do cantor, tendo sido inclusivamente convidado para o funeral privado, ao invés de Fadi Fawaz – que era o companheiro na altura da morte do artista -, não tem dúvidas em afirmar que a relação pode não ter resultado, mas que Michael foi o “homem da minha vida”.