Saúde & bem-estar

Isolamento social pode aumentar o risco de morte por cancro da mama

De acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica Cancer, as mulheres que sobreviveram a um tumor de mama mas vivem sozinhas e não têm apoio da família, são 60% mais propensas a morrer em 10 anos pelo reaparecimento da doença do que aquelas que são socialmente mais ativas.

Como reporta o Daily Mail, um grupo de investigadores da Divisão de Pesquisa Permanente Kaiser na Califórnia, nos Estados Unidos, analisou e acompanhou 9.267 mulheres com cancro da mama durante cerca de 10 anos após o diagnóstico da doença. Nesse período houve 1.448 recorrências do tumor e 1.521 mortes, da quais 990 foram provocadas pela doença.

Os resultados mostraram que houve uma probabilidade total de 16% de da doença voltar e um risco de 11% de morte por cancro da mama, mas as pacientes com uma vida social estagnada corriam um risco visivelmente maior. Além do aumento no risco de morte, as mulheres socialmente isoladas ou solitárias tinham 40% mais probabilidades de ver a doença a reaparecer.