O alerta partiu do comentador político e especialista em segurança internacional Nuno Rogeiro: Marcelo Rebelo de Sousa surge num vídeo de propaganda do autoproclamado Estado Islâmico.
No vídeo intitulado ‘Geração do Califado’, uma fotografia mostra o Presidente da República após a condecoração ao Rei de Marrocos, Mohammed V, com uma lupa sob a cruz da Ordem de Santiago atribuída ao monarca.
A crítica dos jihadistas recai sobre o Rei de Marrocos: “líderes ditos muçulmanos não têm vergonha de mostrar prémios e condecorações dados por infiéis, como mostra a imagem”.
O Presidente da República é assim apontado como “infiel” pela ISIS que termina o vídeo com uma ameaça: “O verdadeiro Islão não esquecerá estes atos”.
À margem de uma cimeira sobre economia digital que decorreu em Lisboa, Marcelo Recelo de Sousa afirmou que o uso por parte do grupo extremista Estado Islâmico da sua imagem num vídeo de propaganda não representa “nada de novo” em matéria de segurança.
“[O vídeo] já apareceu há um mês e tal, não há problema nenhum. Não é nada de novo que não se soubesse, e portanto a segurança dos portugueses continua igualmente garantida”, sublinhou o chefe de Estado acrescentando que “se não há nada de novo em matéria de segurança, não há nenhuma medida a tomar”.
Numa altura em que o terrorismo pressupõe alerta máximo um pouco por todo o mundo, Marcelo volta, mais uma vez, a mostra-se tranquilo em relação a esse assunto.
