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Nadador Ryan Lochte impedido de sair do Brasil depois de denúncia

O nadador olímpico norte-americano, Ryan Lochte, foi impedido de deixar o Brasil por causa de uma denúncia que fez.

O atleta, juntamente com o colega James Feigen e outros dois elementos da comitiva dos EUA, alega terem sido roubados após saírem de uma festa na madrugada de domingo, dia 14. Mas a versão contraditória que cada nadador contou à polícia não convenceu as autoridades. Por isso a juíza determinou a apreensão dos passaportes dos quatro queixosos, ficando por isso impedidos de deixar o país.

A polémica está instalada. Ryan Lochte, de 32 anos, com 12 medalhas olímpicas e rival do compatriota Michael Phelps, esteve com os três colegas numa festa na zona sul do Rio de Janeiro.

Michael Phelps (à esquerda) e Ryan Lochte
Michael Phelps (à esquerda) e Ryan Lochte

O grupo conta a versão de que ao chegar à Aldeia Olímpica, pelas 04h00, foi assaltado à mão armada. Mas os depoimentos e as imagens de videovigilância que as autoridades já tiveram acesso mostram que não só Ryan tinha o relógio e a carteira na mão, como que aqueles chegaram ao aldeamento quase às 07h00.

A imprensa brasileira fala em “tentativa de denegrir a imagem do país com uma mentira”. O que é facto é que o Comité Olímpico Internacional negou várias vezes a versão de assalto. O caso só foi tornado público através de uma entrevista da mãe de Ryan Lochte ao jornal ‘USA Today’.

Esta quarta-feira a Polícia Federal revelou que Lochte, recordista mundial durante sete anos nos 200 metros estilos, regressou aos Estados Unidos da América. O nadador conquistou nestes Jogos uma medalha de ouro no revezamento 4×200 metros livre. Os outros três colegas continuam no Rio.