O papa Francisco lavou, na quinta-feira, os pés a 11 refugiados de várias confissões religiosas (três muçulmanos, três ortodoxos, um hindu e quatro católicos) e a uma funcionária do centro que os acolhe, em Castelnuovo di Porto, perto de Roma.
Numa curta homilia durante a tradicional cerimónia de lava-pés, o líder da Igreja Católica opôs este gesto de “fraternidade” ao “gesto de guerra, de destruição”, referindo-se aos atentados de Bruxelas, que fizeram 31 mortos e 300 feridos.
“Por trás deste gesto, há fabricantes, comerciantes de armas, que querem sangue, não a paz, que querem a guerra, não a fraternidade”, criticou. “Nós somos diferentes, temos diferentes culturas e religiões, mas nós somos irmãos e queremos viver em paz, e este é o gesto que faço com vocês”, apontou o papa, antes de pedir a centenas de requerentes de asilo para trocarem “um gesto de fraternidade”.
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