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Marina Mota desembolsa 600 mil a troco de suspensão de processo

A atriz, que integra o leque de 30 acusados no âmbito do caso Furacão,  é suspeita de ter lesado o Estado em 1 milhão de euros, graças a um esquema de faturas fictícias. Sobre Marina Mota pendem dois crimes de fraude fiscal qualificada, um em nome individual e outro em nome coletivo, sendo que este último reporta à sua empresa produtora de espetáculos.

Porém, o processo que visava a artista ficou agora suspenso, a troco de 600 mil euros que pagou para esse efeito, avança o jornal “i”.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal propôs ainda que a artista ficasse impedida de emitir faturas ou de contactar com prestadores de serviços de planeamento fiscal. Ao mesmo tempo, indica a mesma publicação, o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre proferiu um despacho de separação processual face ao caso Furacão, isto porque o esquema de que a atriz é acusada foi desvendado nesse âmbito.

A Justiça deduziu acusação contra 30 arguidos, a reboque deste circuito de faturas fictícias que, ao todo, terá subtraído aos cofres públicos cerca de 40 milhões de euros, e do qual resultou, saliente-se, apenas um dos 90 processos que correm nas barras dos tribunais a propósito da operação Furacão.

No total, o Estado já terá conseguido recuperar uma quantia superior a 160 milhões de euros, decorrente do megaprocesso de investigação.

Marina Mota