Cultura

Ballet Real do Camboja apresenta-se no Museu do Oriente em maio

O Ballet Real do Camboja, classificado pela UNESCO como Património Oral e Imaterial da Humanidade, vai estar no palco do Museu do Oriente, em Lisboa, no dia 6 de maio, noticia a “Lusa”.

O espetáculo da companhia cambojana está integrado na programação de Museu do Oriente para os meses de abril, maio e junho deste ano, que também inclui duas novas exposições e “workshops” sobre artes orientais.

Ligado há mais de mil anos à corte khmer, a companhia Ballet Real do Camboja é conhecida pelos gestos graciosos das mãos das bailarinas e pelos trajes tradicionais.

Esta expressão artística, que remete para uma função sagrada e simbólica na cultura do país, é objeto de veneração por parte dos cambojanos e encontra-se classificada desde 2003 pela UNESCO, organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Património Oral e Imaterial da Humanidade.

O Royal Ballet desapareceu durante o regime repressivo dos Khmers Vermelhos, que mandou executar todos os grandes bailarinos e músicos, mas logo após a derrota de Pol Pot, em 1979, as companhias de dança voltaram a aparecer recuperando as coreografias do antigo repertório.

De 22 de maio a 6 de junho, o Museu do Oriente vai apresentar a exposição de arte contemporânea “Onde é a China?”, com obras de pintura, escultura, fotografia e vídeo.

O tema desta exposição remete para uma das questões mais faladas nos últimos anos, o futuro da China, “que, devido à globalização, está a ser profetizado em toda parte e em lugar nenhum”, aponta o museu, que possui uma vasta coleção de arte asiática.

De 12 de junho a 22 de julho, o Museu do Oriente também irá apresentar a exposição de pintura de aguadas de tinta da China de Amanda Tseng, artista sino-americana.

Ao longo do segundo trimestre deste ano, o museu organizará ainda cursos e conferências sobre a cultura e artes orientais, “workshops” sobre bonsais, pintura chinesa, origami, chá, língua e caligrafia.

Ballet Real Camboja