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Sharon Stone processa realizador por falsificar documentos

A atriz está a processar o produtor e realizador Bob Yari por supostamente ter sido coagida a falsificar documentos para filmar a biografia do escritor Ernest Hemingway em Cuba, noticia o “TMZ”. Na ação, apresentada no Supremo Tribunal de Los Angeles, a actriz pede 500 mil dólares de indemnização.
Sharon Stone afirma que Yari, através das suas empresas de produção, tentaram fazê-la “mentir no seu pedido de licença junto aos órgãos governamentais dos Estados Unidos, afirmando que a viagem a Cuba tinha apenas fins culturais”, e não cinematográficos, o que poderia trazer problemas diplomáticos.
A estrela de Hollywood teria sido persuadida a abrir mão de outros projectos em nome da produção, convencida de que Yari tinha todos os documentos necessários para filmar em Cuba. Após negar-se a viajar sem as licenças, a atriz teria sido informada da sua substituição na longa-metragem.
Em declarações ao jornal “Daily News”, Bob Yari alegou que também está a entrar com um processo contra Stone, por quebra de contrato: “Estou muito desapontado. É uma situação em que ela me deu a sua palavra, e nós fechamos o acordo para filmar em dezembro de 2012 e, a dois meses do início das filmagens, ela exigiu quase o dobro do cachê”. Segundo o realizador, Sharon Stone terá pedido 250 mil dólares a mais do que o valor previsto em contrato.
Realizado por Yari, “Papa” é filmado nos EUA e Cuba. Os atores Adrian Sparks, Giovanni Ribisi e Minka Kelly estão no elenco. Sharon foi inicialmente escolhida para interpretar Mary, a mulher do escritor. A longa-metragem acompanha o jornalista Ed Myers (Ribisi), que vai a Cuba em 1959 com a missão de encontrar o seu ídolo Ernest Hemingway (Sparks).

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