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Fernando Tordo envolvido em polémica com subsídios

O  jornal “i” publica na edição desta sexta-feira, dia 21, que Fernando Tordo, que emigrou esta semana para o Brasil por falta de trabalho em Portugal, recebeu do Estado mais de 200 mil euros em subsídios, desde 2008.

A Stardust, empresa da qual o músico é sócio-gerente, terá sido contratada por diversas entidades públicas..

A reação de Fernando Tordo não se fez esperar. O músico respondeu através da sua página de Facebook: “Sendo esta informação verdadeira, peca gravemente pelo seu sensacionalismo: na Digressão Nacional que o compositor e intérprete Fernando Tordo realizou durante os anos de 2008, 2009 e 2010 com a Stardust Orchestra, deu emprego a 26 músicos, uma equipa de produção e montagem de espectáculos, não tendo obviamente lucrado a título individual 200.000€. Os espectáculos tinham o custo médio de 20.000€ cada, sendo que o compositor e intérprete Fernando Tordo recebia cerca de 10% deste valor por cada espectáculo. Fazendo as contas, o compositor e intérprete Fernando Tordo lucrou com os espectáculos referidos (os tais que foram contratados por ajuste directo) cerca de 20.000€ em três anos. O músico e compositor Fernando Tordo não aceitaria que os 26 artistas que o acompanhavam em palco pudessem auferir salários de miséria porque batalhou uma vida toda para que a Cultura não fosse paga parcamente. (…) Ainda sobre a referida reforma de pouco mais de 200€ do compositor e intérprete Fernando Tordo, é importante esclarecer que a vida profissional de um músico é atípica: não tendo nem trabalho nem remuneração fixos, um músico para fazer descontos para a Segurança Social em Portugal tem de efectuar esses descontos sobre rendimentos mensais que muitas vezes nem tem. É assim que o Estado destrata os profissões liberais. O compositor e intérprete Fernando Tordo não paga só IRS. Paga IRC sobre os lucros da sua empresa, paga IVA sobre os bilhetes dos seus espectáculos e desconta para a Segurança Social, tendo assim uma carga de impostos elevadíssima, como tantos outros empresários em Portugal que ajudam a sustentar este país. (…) É expectável que o destaque dado a este direito de resposta seja o mesmo que foi dado à notícia que publicam, incluindo a chamada de capa”.