Off the record

Deolinda: “Antes era concorrente, agora sou vencedora”

Natural de Angola, a jovem chegou a Portugal há pouco mais de um ano para estudar…e ser a primeira mulher a vencer uma edição do “The Voice Portugal”. Aos 20 anos, Deolinda Kinzimba é um talento em afirmação.

Com uma presença forte em palco, a artista prima pela discrição nos bastidores. No entanto, não passa despercebida: “Continuo a sentir muito o carinho das pessoas que enviam mensagens e perguntam quando sai o CD. Isso é muito bom e dá-me mais força para trabalhar”.

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Apesar do reconhecimento, Deolinda continua sem namorado, mas não parece ser essa a preocupação de quem garante “ser a mesma pessoa de antes”. A única diferença é que “antes era concorrente, agora sou vencedora e estou a trabalhar no meu CD”.

“Estou a trabalhar no disco com muito amor e carinho, mas ainda não há data para ele sair, mas será ainda este ano. Algumas letras são escritas por mim, outras não… Estou um bocado ansiosa”, confessa.

Recentemente, Deolinda Kinzimba cantou durante o desfile da Vicri em mais um Portugal Fashion, envolvendo a plateia com uma imponente interpretação. “Adorei e gostaria de repetir experiência”, adianta já nos bastidores.

Para desfilar é que diz ainda “faltar muito”, até porque ainda não perdeu o peso que deseja. A frequentar o ginásio, já começou a baixar o ponteiro da balança, mas não diz quanto por ser “indiscrição”.

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O programa da RTP mudou-lhe a vida e também a fez perder “todos os medos”, inclusive do público, deixando-se “levar pela música” quando pisa o palco, até porque “as pessoas estão mais preocupadas em filmar” do que em olhar para ela.

No meio de composições, pautas e acordes, o curso de Direito, no Porto, “continua a correr”. “Fiz os exames todos e passei”, revela, nitidamente orgulhosa com o percurso académico, resistente à exposição mediática.

Ainda a concurso, Deolinda tinha o pai doente, mas “já está melhor”. Aliás, “de Angola só há boas notícias”, adianta quem escolheu Guimarães para viver. Na Cidade Berço, professores do secundário recordam “um doce de menina”, sendo que todos já lhe reconheciam antes os dotes musicais.

Deolinda

Fotos: José Gageiro