Cultura

Diva da Eurovisão de 2017 já escolheu preferida em Lisboa

Já são conhecidas todas as 43 músicas que irão disputar o título que pertence, para já, a Portugal: o de vencedora da Eurovisão.

Como acontece há décadas, existem apostas a decorrer de forma paralela ao Festival com as preferências/as probabilidades de um país que servem não só para determinar os gostos de cada fã, como também para alguns deles ganharem dinheiro caso acertem.

Mas, para já, Israel lidera as apostas para ganhar a Eurovisão em Lisboa. E é a favorita da diva do certame do ano passado: Slavko Kalezic.

“Oh meu Deus! Sinto o Festival da Eurovisão 2019 na cidade de Tel Avi! E vocês?! Netta arrasou! Isto é o que eu chamo de PURA LOUCURA E TALENTO! Ela é adorável! Israel, amo-te!”, comentou o representante de Montenegro de 2017 mais conhecido por ter uma trança gigante e que se tornou numa lenda eurovisiva depois de surgir na semifinal do Salvador Sobral (contudo, não passou à final).

Netta Barzilai canta “Toy”, tema composto por Doron Medalie e Stav Beger (dupla responsável por “Golden Boy”, canção de Israel em 2015 e que se mantém uma das favoritas dos fãs, e por “Made of Stars”, de 2016).

A música é mexida, a voz de Netta é poderosa, a cantora tem atitude e há um ou outro carcarejar pelo meio (sim, carcarejar, quer em som, quer em gestos). Não questione, apenas veja e ouça.

No meio de tantas canções calmas e demais baladas que subirão à Altice Arena em maio, digamos que “Toy” veio matar a sede que os fãs já tinham por uma verdadeira música e atuação eurovisiva (com tudo de bom e mau que isso implica).

Resultado? Mais de 1,8 milhões de visualizações em três dias no Youtube.

O tema – considerado uma homenagem ao movimento anti-assédio sexual “Me Too” e descrito pelos autores como uma alternativa à “balada deprimente de Salvador” – promete fazer furor no televoto. Ou então, como aconteceu com Itália, a grande favorita do ano passado, nem ficar no top 5.

Nos blogs dos fãs – que, ao contrário do que certa imprensa portuguesa diz, não são profissionais da música e a opinião deles vale o que vale – “Toy” foi bem recebido, na generalidade. Mas também há quem não se tenha convencido.

Como tudo na vida, as bolsas de apostas valem o que valem. Só a título de exemplo, a Bulgária já estava no número 1 da lista deste ano e ainda nem se conhecia a canção.

E também não nos podemos esquecer de todos os países tidos como favoritos antes da semana eurovisiva propriamente dita e que ficaram mal classificados. O exemplo mais flagrante é a Dinamarca de 2002 que era apontada como vencedora e ficou em último lugar.

No entanto, se uma diva como Slavko – que conhece divas como Conchita Wurst (a mulher barbuda que ganhou a Eurovisão pela Áustria em 2014) – escolhe Netta como sua sucessora natural, pois só temos de lhe atribuir a coroa.

Já agora, reveja a atuação da ‘rainha’ ainda em funções, Slavko:

Imagens: Eurovisão e Youtube