Televisão

Sara Prata entrega o futuro na mão dos vilões

É na pele de Margarida que a atriz se destaca atualmente na novela da TVI “Jogo Duplo”, demarcando-se de outras personagens anteriores, como a Move Notícias confirmou em mais um dia de gravações na Comporta.

“Gosto muito desta história. Gosto muito desta personagem, é uma das que vou guardar com uma caixinha muito positiva, muito gira. É uma personagem muito humana”, confessou Sara Prata, entre cenas.

No papel de protagonista, não poupou elogios ao projeto e até se confessou “uma telespectadora assídua de ‘Jogo Duplo’”: “É muito engraçado estares a fazer o trabalho, mas depois, a noção em casa, é totalmente diferente. As coisas já são montadas, tem as músicas a acompanhar e ganha outra intensidade. É aquele trabalho que eu faço mesmo questão de seguir todos os dias, não perco um episódio”.

Margarida tem revelado boa índole, “mas ela não é totalmente boazinha e isso depois vai aparecer, antecipou Sara, explicando: “Há ali um vilão que provoca ações que nós seriamos incapazes de criar. Não sendo vilã, é uma mulher disponível às consequências da vida. Tudo tem uma ação e uma consequência. E ela não é só boazinha, ela reage às ações que lhe são provocadas”.

As palavras da artista deixam antever mudanças na história escrita por Artur Ribeiro que não quis revelar. No entanto, deixou escapar que “as personagens vão estar todas numa atmosfera completamente diferente, num momento totalmente diferente e é muito giro ao fim de, sei lá, 120/150 episódios ser surpreendida com o outro lado da história”.

No meio de tanta emoção, ficamos por saber se o amor entre Margarida e João, a quem o ator João Catarré dá vida, vai vingar. Mas, até os deixarem vão continuar “felizes e contentes”, certo que “esta semana há daquelas cenas do ‘tan tan tan tan’: “Será que vai estar mesmo tudo bem ou não? As novelas são feitas do inesperado, quando tudo parece estar bem algo vai acontecer. Então esta cena é um bocadinho isso: projeção para o futuro, tudo vai correr bem… Mas, depois, existem os vilões desta história que fazem com que a coisa mude radicalmente”.

Sara Prata sente que o público torce pela relação do par na ficção. E, “mesmo tendo outra pessoa, o público já não querem saber dessa parte. Foi um amor pelo qual torceram desde o início e é muito engraçado sentir esse carinho na rua”, confidenciou.

Ao lado do colega, sente segurança, até porque já se conhecem “há muitos anos”. “O João é um dos casos em que confio muito a trabalhar. Tu sabes que o foco está lá sempre e isso é muito bom, poderes confiar no teu colega de trabalho. É das coisas mais importantes. É essa a diferença entre isso e outras situações”, acrescentou, sem alimentar rumores de foro pessoal.

À parte assuntos do coração, surgiu uma outra confissão e as “saudades de fazer de má”. “Ainda para mais numa novela que mete tareias, já andava ali à chapada. Adorava que a Margarida se manifestasse”.

Quem ouve Sara, fica com a sensação que não tem tempo para a vida pessoal, mas ela não se queixa: “Sou muito apaixonada por aquilo que faço. Estou a trabalhar de segunda a sexta-feira, mas isso já sei que é assim e não me custa nada. É o meu trabalho. Sou muito feliz em estar aqui. Por isso não é um massacre. Depois, sempre que tenho um tempinho à noite ou ao fim-de-semana pisgo-me e aproveito”.

Fotos: César Lomba