“Irreal!! Amo-vos a todos!!” Foi desta forma que o cantor reagiu, nas redes sociais, depois de ter arrebatado todos os seis Grammys para os quais estava nomeado.
Bruno Mars foi o grande vencedor da noite da cerimónia de entrega de prémios do mundo da música, este domingo, tendo levado as grafonolas de Álbum do Ano, Música do Ano, Gravação do Ano, Performance R&B, Música R&B e Álbum R&B.
“24K Magic” foi o disco que lhe valeu as conquistas, em especial o tema “That’s What I Like”, eleita Música do Ano.
E não foi o único. O rapper Kendrick Lamar seguiu-lhe as pisadas, com cinco Grammys: “Damn” foi considerado o Melhor Álbum Rap, “Loyalty” com Rihanna a Melhor Performance Rap/Falada e “Humble” venceu as categorias de Música Rap, Performance Rap e Vídeo de Música.
Na gala, realizada em Madison Square Garden, Nova Iorque, destaque ainda para o Prémio de Melhor Atuação Rock atribuído a Leonard Cohen.
O músico canadiano nunca venceu nenhum Grammy em vida, foi distinguido, a título póstumo, com este prémio com a música “You Want it Darker”.
Houve ainda destaque o movimento #MeToo, à semelhança do que tem acontecido noutras cerimónias de música e cinema. Aqui, os vestidos pretos foram substituídos por rosas brancas.
Os prémios da música foram também uma oportunidade para deixar críticas ao Presidente dos Estados Unidos (que reagiu no Twitter a alguns dos momentos da noite, como aquele em que Jay-Z criticou as suas políticas) em relação à política de imigração.
A cantora cubana-mexicana Camila Cabello subiu ao palco para lembrar um país construído por sonhadores, para sonhadores, tal como os cerca de 800 mil imigrantes que entraram ainda crianças ilegalmente no país e que Trump quer expulsar.
Também Hillary Clinton brilhou. A antiga candidata presidencial apareceu ao lado de artistas como John Legend, Cher ou Snoop Dogg num vídeo do comediante James Corden onde leu um trecho do controverso livro “Fire and Fury: Inside the Trump White House” [“Fogo e Fúria”].
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