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Carrilho absolvido por violência doméstica contra Bárbara Guimarães

Os factos pelos quais o antigo Ministro da Cultura estava a ser acusado remontam aos anos em que aquele esteve casado com a apresentadora de televisão. Mas o tribunal deu como não provadas as alegadas agressões físicas e psicológicas a Bárbara Guimarães e absolveu-o desse crime.

No entanto o arguido vai ter de pagar 3 mil euros de indemnização por danos morais à ex-mulher pois foi condenado apenas a um crime de difamação.

Manuel Maria Carrilho conheceu esta sexta-feira, dia 15, a sentença do julgamento em que é acusado de violência doméstica e difamação. A decisão foi conhecida na Instância Local Criminal de Lisboa.

O Ministério Público tinha pedido três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, para o ex-ministro, considerando que poderia haver continuação da actividade criminosa por parte do arguido. Foi ainda pedida nas alegações finais uma pena acessória de proibição de contactos com a vítima, a sua ex-mulher Bárbara Guimarães.

Em contrapartida, o advogado de Bárbara Guimarães, que é assistente no processo, pediu uma pena efetiva de prisão de três anos e 10 meses para Carrilho, considerando que, no julgamento, ficou provado o crime de violência doméstica e vários de difamação.

Já o advogado do professor de filosofia pediu a absolvição do seu cliente, considerando que acusações de violência doméstica e injúrias são uma “história patética e muito mal contada”. Para Carrilho, a ex-mulher Bárbara Guimarães é uma “falsa vítima” de violência doméstica e que “a falsa vítima foi o verdadeiro agressor”. “Agressor aqui só há um: Bárbara Guimarães”, disse Manuel Maria Carrilho nas suas últimas declarações em julgamento, antes de a juíza marcar a leitura da sentença.

Num outro processo que envolve o ex-casal, a 31 de Outubro, o tribunal condenou Manuel Maria Carrilho a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa por agressão, injúrias, violência doméstica, entre outros crimes cometidos contra a apresentadora de televisão em 2014 a quem terá de pagar 50 mil euros.

Foto: Arquivo MoveNoticias