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Ana é o nome da tempestade que está a caminho de Portugal

A partir de agora, todos os tufões e furacões que passem pelo nosso país têm nomes próprios e a primeira deverá atingir toda a Península Ibérica já este domingo. A tempestade Ana formou-se no sudoeste da Irlanda e terá um rápido desenvolvimento.

Ventos fortes na metade norte da Península Ibérica e nas Ilhas Baleares, marcarão este domingo, enquanto, na segunda-feira, são esperadas forte agitação marítima e chuva intensa.

O batismo das tempestades mais violentas foi acordado entre o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e os seus congéneres de Espanha (Aemet) e França (Météo-France) e está em vigor desde o dia 1 de dezembro.

A partir de agora, sempre que um dos três países acionar o primeiro aviso laranja ou vermelho fica encarregado de dar nome ao fenómeno, havendo lista pré-estabelecida para as tempestades a ocorrerem em 2017-2018: vai desde o A de Ana ao W de William e inclui nomes mais portugueses como José, Nuno, Rosa e Vasco.

O objetivo é que, até 2019, entrem também a Inglaterra e a Irlanda e que haja uma nova lista para todos os fenómenos que ocorram no Atlântico. Mas, na aproximação de Ana, anote o que deve ter em atenção:

Os avisos da Proteção Civil
Em função das condições meteorológicas previstas para os próximos dias em Portugal, é expectável:
• Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
• Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano devido a acumulação de águas pluviais ou insuficiência de escoamento dos sistemas de drenagem;
• Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
• Inundações de estruturas urbanas subterrâneas devido a deficiências de drenagem;
• Danos em estruturas montadas ou suspensas;
• Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente em períodos de preia-mar;
• Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
• Possibilidade de acidentes na orla costeira;
• Ocorrência de fenómenos geomorfológicos causados por instabilidade de vertentes devido à saturação dos solos e à perda de consistência.

Medidas de prevenção
A ANPC recomenda à população que tome as necessárias medidas de prevenção e adeque os seus comportamentos:
• Desobstrua os sistemas de escoamento das águas pluviais e de outros objetos suscetíveis de serem arrastados ou que possam criar obstáculos ao livre escoamento das águas;
• Adote uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a acumulação de neve e a formação de lençóis de água nas vias;
• Evite atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos escondidos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
• Coloque correntes de neve nas viaturas sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
• Garantia a adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
• Cuidado na circulação e permanência junto a áreas arborizadas, mantendo-se atentos à possibilidade de queda de ramos e árvores em virtude de vento forte;
• Atenção circulação junto à orla costeira e a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando, se possível, a circulação e a permanência nestes locais;
• Não pratique atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar e evitando o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
• Esteja atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.