Atualidade

Jorge Corrula partilha o segredo de um natal sem tentações

Dezembro vai já nos primeiros dias, mas o ator parece controlar o espírito consumista que reina, até porque não é muito apreciador da época. Dessa forma, Jorge Corrula tenta incutir na filha a ideia de que o natal é todos os dias.

“Tento não dar muita importância ao Natal. Mas infelizmente não nos podemos por numa ilha e isolar-nos nesta época. Este ano, no início de novembro já me estavam a desejar um Feliz Natal, eu nem queria acreditar. O Natal é uma coisa comercial, não é nada mais que isso…”, confessou à margem da celebração dos 10 anos da APICCAPS e na apresentação da nova campanha Portuguese Shoes, em Lisboa.

Ainda sobre a temática natalícia, Corrula é muito pragmático: “Sempre fiz jantar com a família no Natal. Mas jantar em família faço, pelo menos, uma vez por mês. A minha filha fez anos em outubro e ainda hoje abriu um presente, até porque se portou bem na escola”.

Beatriz tem cinco anos e Jorge, a par da companheira, a também atriz Paula Lobo Antunes, tenta “que ela perceba que nesta época há acontecimentos diferentes na escola, há luzes, música diferente”. “Obviamente não a queremos isolar, mas tentamos explicar-lhe que o natal não tem assim tanta importância, nem deve ser um ato isolado apenas no mês de dezembro. Vamos fazer todas as cerimónias que obviamente se faz, mas nós já cumprimos os rituais tidos como natalícios todo o ano”.

Realizar sonhos

No início de novembro, realizou o sonho de participar na mítica Maratona de Nova Iorque, o que ainda lhe enche as medidas. “Eu sempre corri. Participo em provas de atletismo nos últimos três, quatro anos, de uma maneira mais assídua, inclusivamente meias maronas de Lisboa. Sempre admirei a maratona por ser a prova mais emblemática do atletismo e a prova que encerra os jogos olímpicos. Depois, o Carlos Lopes, a Rosa Mota … a primeira medalha olímpica foi conquistada por eles. De maneira que eu sempre tive uma grande admiração e ambicionava fazer essa prova”, partilhou Corrula com a Move Notícias.

Para ele, o desafio é para repetir: “Valeu a pena fazer os 42 km, passar pelos 5 bairros onde, na maior parte das ruas, ainda não tinha estado. Foi uma experiência incrível. Depois, terminar na Central Park com a família à minha espera, as pessoas verem-me com a medalha ao peito e meterem conversa comigo… é um evento singular. Se eu já tinha essa expectativa e essa admiração pela prova agora estou claramente a apontar 2018 para repetir. Porque acabei a prova a desejar passar por aquela experiência outra vez”.