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Rui Maria Pêgo apela a manifestação simbólica por Portugal

Está marcada para sábado, 21 de outubro, das 16h00 às 20h00, em Lisboa (Praça Luís de Camões) e no Porto (Avenida dos Aliados). A Manifestação Silenciosa: Portugal Contra os Incêndios está a ser divulgada, através das redes sociais, e tem por objetivo fazer com que as “medidas de prevenção de combate a incêndios sejam realmente executadas. Vamos à luta por um planeamento de defesa e proteção florestal”.

O mote é mesmo esse: “Basta de passividade”, mas pretende ser um protesto pacífico e simbólico.

Rui Maria Pêgo é um dos que tem apelado à presença na ‘manif’, até porque também ele faz parte da organização.

“Bom dia. Obrigado a todos aqueles que querem estar na manifestação que estamos a tentar organizar para sábado – a Marcha Silenciosa por Portugal Contra os Incêndios em Lisboa e no Porto. Entretanto, há outras”, escreveu esta terça-feira no Facebook, referindo-se ao protesto “Vão de férias – Protesto Civil e apartidário contra a incompetência e desresponsabilização política”, marcado para hoje às 19h30 no Palácio de Belém, Lisboa.

“Ser um cidadão activo é mais importante do que ser apenas activo no facebook. E sair de casa mais do que uma vez, então, nem se fala. Faz bem aos pulmões e ao país. Juntos por todos. Lembram-se?”, referiu o radialista, lembrando assim a onda solidária depois da tragédia de Pedrógão Grande e cujo dinheiro arrecadado pelos portugueses continua sem ser entregue às vítimas.

Já no domingo, o pior dia do ano em termos de incêndios no país, o filho de Júlia Pinheiro tinha partilhado uma imagem de uma imensa coluna de fumo preto sob Leiria – que entretanto se tornou viral nas redes sociais – e foi perentório nas palavras.

“O calor é absurdo, claro, mas como sabemos a culpa não é de um Verão que ainda não percebeu que a festa acabou e que os donos da casa querem ir dormir. Quando é que vamos começar a apurar responsabilidades? A combater o crime com mão pesada? A mudar a estratégia? Portugal arde de uma ponta a outra todos os anos e dizemos sempre que é triste e nada muda”, frisou na altura.