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Máfia das Pizzas: Uma pauta de sabores do forno para a mesa

“Um destes dias abro um tasco”

Durante anos este foi um dos desejos partilhados por Ricardo Borges com os amigos, sempre que os convidava para ir comer as pizzas que fazia no forno de lenha “lá de casa”.

O gosto (e mão) pela cozinha sempre teve, mas a paixão pela gastronomia italiana veio-lhe através do pai que durante mais de vinte anos trabalhou na Embaixada de Portugal em Roma e com quem ia ter durante as férias escolares.

Assim, quando surgiu o espaço da Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas, o tipo de restauração estava mais do que escolhido. A Máfia das Pizzas abriu a 15 de junho de 2013 e desde então tem sido um sucesso.

A par do cheirinho a pizza, são os fornos a lenha que dão logo nas vistas assim que se entra no restaurante. A sala é grande, o ambiente descontraído e a azáfama é sempre muita, portanto aconselha-se a reserva de mesa.

A carta foi toda feita pelo dono e é composta por 25 pizzas de massa fina – com exceção para a Napolitana, feita a pensar em quem prefere uma base mais alta – e dez massas.

Na noite em que fomos “mafiar” optámos por pedir uma pizza Alentejana (com farinheira, chourição e coentros). A mistura dos tradicionais enchidos portugueses com alimentos italianos (grande parte importados diretamente) é, aliás, uma das características da Máfia. Exemplo disso são também a Mirandela (com alheira e ovo) ou a Beirã (com morcela).

Apesar das pizzas serem o ex-libris da casa, os amantes de massas também têm muito por onde escolher, desde a tradicional Carbonara ou Bolonhesa, até um divino Al Nero Di Spéia ou um tagliatelle Al Chefe, com natas vegetais, cogumelos e bacon frito.

Ao fim de quatro anos, Ricardo Borges acredita que a casa ainda tem muito para dar e conta com a mulher, Simone Costa para continuar a fazer crescer a marca Máfia das Pizzas. Se por ele passam todas as pizzas que vão para as mesas – é ele quem as coze – a ela cabe a tarefa de receber os clientes, coordenar a lista de espera e fazer com que cada um deles tenha uma boa experiência gastronómica.

NOTAS:
Ricardo Borges, 44 anos, esteve ligado à hotelaria e antes de abrir a Máfia era gerente de uma loja de instrumentos musicais, em Lisboa.

Ricardo Borges com a a mulher, Simone Costa e a equipa da Máfia das Pizzas

Simone Costa, 43 anos, é jornalista, embora não exerça desde que abriu a Máfia.

Veja as fotos:

Texto: Redação e fotos de César Lomba