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Morreu o jornalista Joaquim Vieira

Tornou-se numa das vozes mais conhecidas do jornalismo desportivo português através dos microfones da Rádio Renascença. Tinha um “irmão” em cada colega, amigo e conhecido. Era assim, de forma carinhosa, que tratava cada um de nós.

Joaquim Vieira despediu-se da vida na madrugada deste sábado (17), vítima de doença prolongada, no Hospital de S. João, no Porto. Natural da cidade Invicta, tinha 65 anos e era, acima de tudo, um contador de histórias. Senhor de uma extraordinária e contagiante boa disposição, fazia relatos cativantes das suas vivências a quem com ele se cruzava no dia a dia. O sentimento de perda é profundo entre os que tiveram o privilégio de conviver com ele.

Tinha no ciclismo uma das suas grandes paixões e fez relatos inesquecíveis e emocionantes da Volta a Portugal. Era, contudo, no mundo do futebol que mais se fazia ouvir, quase sempre como repórter de pista.

Era também um apreciador da gastronomia e, na cobertura das mais diversas edições da principal prova de ciclismo do nosso país, conheceu os melhores restaurantes de cada um dos quatro cantos do país. Partilhava também essas informações com colegas de profissão, quando a agenda desportiva os levava às localidades mais inóspitas de Portugal.

Ainda no plano profissional, outra característica que ficará para sempre na memória de quem trabalhou a seu lado era a de ser adepto do clube que estava a cobrir, situação que conquistava sempre muitas gargalhadas. E a dele é inesquecível.

Por tudo isto e muito mais, a notícia da sua partida provocou em nós, na Move Notícias, um sentimento de grande vazio e consternação. Aos restantes amigos e família, deixamos os nossos sentidos pêsames.

Até sempre, Irmão Vieirinha!