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Judite Sousa defende-se da polémica de Pedrógão Grande

A pivot da TVI, de 56 anos, não ficou indiferente às duras críticas que lhe foram feitas, depois de ter realizado uma reportagem em Pedrógão Grande este domingo, 18 de junho, onde foi filmada junto a um corpo carbonizado enquanto falava sobre o incêndio ocorrido no local, que matou 64 pessoas e fez 160 feridos.

Depois da TVI ter reagido publicamente ao processo que lhe foi instaurado pela Entidade Reguladora da Comunicação (ERC), devido à corbertura jornalística feita por Judite Sousa – que recebeu mais de 100 queixas a desaprovar a forma como a jornalista levou a cabo a emissão – foi a vez da Diretora-Adjunta de Informação do canal deixar algumas palavras através do Facebook.

“Obrigada aos espectadores que têm confiado na nossa informação. Não são 100. É mais de um milhão todos os dias. Grata”, escreveu esta terça-feira, 20 de junho, além de ter também mostrado outros exemplos de jornalismo onde foram filmados cadáveres ou pessoas feridas.

Esta foi uma das imagens partilhadas pela jornalista. Recorde-se que a foto do cadáver de um menino sírio, de três anos, acabou por se tornar o símbolo do drama enfrentado por milhares de refugiados sírios, depois de ter sido divulgada na comunicação social.

A pivot da estação de Queluz deu outros exemplos de trabalhos jornalísticos, tendo um deles sido feito pelo conhecido jornalista norte-americano Anderson Cooper. “E assim se faz jornalismo”, escreveu, ao partilhar um vídeo onde se veem rostos ensanguentados:

“Uma das minhas referências: Amanpour”, foi também outro exemplo dado por Judite Sousa, que desta forma quis defender o seu trabalho jornalístico realizado em Pedrógão Grande, e que causou tanta polémica.

Fotos: Redes sociais