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Incêndio de grandes dimensões em Góis causa preocupação no país

O concelho do distrito de Coimbra está a ser gravemente afetada pelo fogo, que já obrigou à evacuação de 18 aldeias, e onde pelo menos cem pessoas foram retiradas de casa.

Já estão pelo menos 852 bombeiros em Góis, apoiados por 292 meios terrestres e seis meios aéreos, segundo a informação apresentada na página da Proteção Civil.

Na aldeia de Cabreira foram também retirados idosos de um lar, e há ainda outros locais de sobreaviso.

Entretanto, as chamas continuam a não querer ceder em Pedrógão Grande, onde foram contabilizadas até ao momento 64 vítimas mortais e 160 feridos, seis deles em estado grave. O incêndio no local mobiliza 1209 bombeiros, apoiados por 405 meios terrestres e 14 meios aéreos.

Está prevista ainda hoje (20) a chegada de um avião Canadair, vindo de Marrocos, com o objetivo de ajudar no combate aos incêndios na zona centro do país, de acordo com uma fonte oficial do Ministério da Administração Interna.

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano Sousa, já tinha dito aos jornalistas que estavam a ser feitos contactos com Marrocos para que fossem disponibilizados os meios aéreos possíveis.

O país continua a viver num pesadelo desde sábado, 17 de junho, altura em que começou o incêndio em Pedrógão Grande, Leiria. Os fogos não têm dado descanso aos bombeiros portugueses.

O Governo já está a tentar apurar responsabilidades. O primeiro-ministro, António Costa, publicou um despacho onde pede esclarecimentos urgentes sobre o funcionamento da rede de SIRESP no incêndio de Pedrógão Grande, e sobre os motivos da ausência de uma ordem de encerramento da estrada nacional 236-I, onde ocorreu um elevado número de mortes.

Foto: Reprodução