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Manuel Luís Goucha garante: “Não tenho momentos menos agradáveis”

Em perfeita sintonia com a vida. Foi assim que a Move Notícias encontrou o apresentador do programa que domina as audiências matutinas da televisão portuguesa.

Como no ‘Você na TV’, também no comando da Gala da Douro Azul, que decorreu no passado fim-de-semana, no Porto, Manuel Luís Goucha destacou-se pela simpatia, pelo ‘savoir-faire’ que o notabilizou, admitindo, pelo meio, que vive dias de felicidade.

Nesta escapada profissional a norte, o comunicador voltou a eleger um arrojado fato assinado pelo alfaiate Paulo Battista, revelando-se um apaixonado pela vida e pelo que ela lhe oferece, muitas vezes sem contar. No caso, a oportunidade de trocar os gritos de Cristina Ferreira pelo sotaque de Giovanna Antonelli, de reencontrar-se com Sara Sampaio e Mário Ferreira e ainda de fazer tudo isso na companhia do namorado.

O Rui [Oliveira] vem ás coisas especiais. Se ele está disponível, se eu estou disponível, seja em trabalho ou apenas em lazer, é agradável ter quem me acompanhe nos grandes momentos da minha vida. E também nos menos agradáveis, mas esses eu não os tenho, sinceramente não me lembro de os ter. Devo ter tido, mas eu tenho essa capacidade de limpar o menos agradável”, assegurou.

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Aos 62 anos, Goucha transborda tranquilidade sentimental e bom-humor. E foi com esta sua última característica bem presente que nos falou da forma como ‘traiu’ Cristina Ferreira, ao trocá-la pela brasileira Giovanna Antonelli, como colega de apresentação.

“Há quatro anos vim assistir a este evento [Gala Douro Azul], quando Sharon Stone e Andie MacDowell foram madrinhas de outras embarcações, mas desta vez sou eu e a Giovanna a apresentar. Estou muito contente porque acho que vou ter pela primeira vez uma colega de apresentação que não grita“, brincou, fazendo uma pausa para rir da piada, mas sem travar o registo cómico: “Mas não, ela [Giovanna] diz que também grita. Isto deve ser sina…”.

Ainda sem ter conhecimento da declaração apaixonada que a atriz brasileira lhe havia feito através da nossa revista, Goucha devolveu as palavras à colega da mesma forma, assumindo-se como um admirador. “É tão engraçado como ao fim destes anos todos ainda tenho esta capacidade de me maravilhar quando vejo alguém de quem sou fã. Ela a mim não me conhece de lado nenhum, mas, muito simpática, diz que me conhece e que sabe muito de mim… É natural que saiba quem eu sou, que lhe tenham dito, mas ela é de uma simpatia incrível. Deu-me logo abraços e beijos”, contou.

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“Eu também sou muito simpático”, continuou. Sim, é verdade! Que o diga Sara Sampaio, a modelo e ‘anjo’ da Victoria’s Secret, madrinha de uma das duas novas embarcações da Douro Azul e também convidada de Mário Ferreira: “Ela diz que já foi entrevistada por mim há muitos anos, estava ela a começar, é possível… A Sara é a prova de que quem tem dedicação, paixão, que persegue o sonho e é um grande profissional, consegue. O que é bom vence sempre.”

O presidente executivo desta empresa também mereceu as melhores recomendações por parte do apresentador da TVI. “A mim encanta-me é o empreendedorismo deste homem, sou fã dele, já nos conhecemos desde a Praça da Alegria. Estamos a falar de um homem que pôs o Douro, o Porto, Portugal, nas bocas do mundo. Em três anos consecutivos consegue que a sua empresa seja considerada a melhor da Europa em cruzeiros fluviais, portanto estamos a falar de alguém que tem uma visão à frente do seu tempo, com empreendedorismo e muito sucesso”, comprovou em jeito de elogio.

Voltando à intimidade, Manuel Luís Goucha também falou do seu destino preferido para retiros espirituais, revelando que, para já, as prioridades são outras. “Agora com o MasterChef Júnior, o monte alentejano só vai existir em meados de abril e, depois, só em junho… Por acaso, no próximo fim-de-semana estou livre, mas vou à ópera, ao La Scala, em Milão”, avançou, assumindo que o refúgio alentejano é importante, mas que também lhe faz falta a arte.

Amante dos prazeres da vida, Manuel Luís vive o presente em pleno, sem amarras ao passado. “Eu não tenho saudades de nada, só do futuro, como diria o outro”, atira em fim de conversa, com a singularidade habitual.