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Sónia Araújo pronta para dar ritmo às audiências

“Dança do Mundo” é o nome da nova aposta da RTP e é isso que Sónia Araújo tem feito nos últimos tempos. Ao lado de Jani Gabriel, Sílvia Alberto, Vanessa Oliveira e Tânia Ribas de Oliveira, a cara do “Praça da Alegria”, passa a animar também as noites de sábado já a partir de 4 de março.

Com estreia confirmada, o formato já conta com dez emissões gravadas e a apresentadora nortenha não tem dúvidas: “Este já é um dos programas da minha vida… Fico muito contente que a RTP aposte num formato de dança. Está a fazer-se pela primeira vez. É original, para além da dança falamos muito da cultura dos locais onde vamos”.

Foi em dupla que as apresentadoras viajaram já por alguns países, onde tiveram três dias para a aprender a dança típica do destino e também conhecer a cidade anfitriã onde, com a ajuda do coreógrafo Marco De Camillis e um bailarino autóctone apresentaram o próprio talento perante o público.

“Três dias para fazer um programa de 50 minutos é um milagre. As dificuldades são de logística. Quantas vezes temos de alterar planos e locais”, confessou Sónia durante a apresentação do formato, sendo que até viu a vida facilitada pelas bases em bailado clássico que tem.

Para ela, este programa “é ouro sobre azul”. Afinal, concilia “duas das coisas que mais gosto de fazer: dançar e viajar. Os bailarinos colocam-nos super à vontade e conseguem encaminhar-nos. Foram fundamentais, reconhece.

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Depois de viver a experiência, o balanço não podia ser mais positivo, ainda que este formato lhe tenha exigido muito: “Deitar tarde e acordar cedo… Ás vezes tínhamos de começar a gravar às 7h30, já maquilhadas e penteadas. Sai do corpo, mas descansa-se quando se chega a casa. No meu caso, no avião não consigo descansar nada”.

De todas das danças, Sónia Araújo destaca o tango, que teve de aprender na Argentina, pois é aquele com o qual mais se identifica. “É mais a minha cara. É um ritmo com muita respiração, paragens e envolvimento. Já gostava e fiquei a gostar mais”, confidencia, não escondendo que ficou “com muitas dores nas costas, contusões nas costelas e nódoas negras”. Mas, “faz parte! Até estar tudo perfeito e nos tempos, magoamo-nos muitas vezes”.

Texto: Raquel Nunes e Fotos: César Lomba