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Claque portuguesa no Euro dá exemplo de desportivismo

Quando o assunto é futebol não há como não falar das “famosas” claques.

Um pouco por todo o mundo centenas de adeptos juntam-se para apoiar as equipas com que mais se identificam quer por ideologias ou cores das várias cidades do mundo.

No caso do Europeu, os cidadãos de cada país “vestem” a bandeira para representar as suas nações.

E, se por vezes a presença das claques podem ser uma verdadeira dor de cabeça para as entidades policiais, no caso do Euro 2016, os adeptos que rumam a França para apoiar a seleção nacional são, por vários motivos, um bom exemplo de desportivismo.

Depois de um repto lançado pela Federação Portuguesa de Futebol a alguns representantes de claques nacionais, muitas vezes rivais em solo português, estes puseram as diferenças de lado e juntaram-se no apoio à equipa das quinas.

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Após uma estreia “fraca” no que toca a “domínio de bancada”, os Super Dragões (liderados por Fernando Madureira, conhecido por “Macaco”) e a Juve Leo uniram-se para fazerem ouvir o povo nacional.

Às duas claques de maior destaque nacional (para além das várias que representam a equipa da Luz) juntaram-se outras de menor dimensão – como Guimarães, Famalicão, Farense, Estoril e Braga – para contrariar o ambiente amorfo vivido nos primeiros jogos.

Quaresma foi um dos jogadores a mostrar-se agradecido por este apoio. No final do jogo, depois de marcar o penálti decisivo para a vitória, o ex-jogador do Futebol Clube do Porto dirigiu-se à bancada onde abraçou “Macaco” e ofereceu a sua camisola aos adeptos.

Exemplos de desportivismo que se sobrepõem às notícias de agressões antes e depois dos vários jogos, tal como aconteceu nas imediações do Estádio Vélodrome, nas horas que antecederam a partida Polónia Portugal, em que um grupo de cerca de 150 ultras radicais polacos agrediu vários adeptos da seleção portuguesa.