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Infanta Cristina planeia exílio em Lisboa

No seguimento do caso Nóos, em que a fundação com o mesmo nome terá sido utilizada para desvios de dinheiros públicos por parte do marido da Infanta Cristina (um caso que continua a arrastar-se em tribunal), a segunda filha do rei emérito de Espanha planeia estabelecer o seu domicílio na capital portuguesa, abandonando a Suíça, país que escolheu para viver (há já vários anos) desde que enfrenta problemas com a justiça espanhola.

A mudança de Cristina e Iñaki Urdangarin – que se encontra desempregado – para Lisboa terá a ver com a opção de Aga Khan – atual chefe da Infanta e amigo íntimo do Rei Juan Carlos – mudar a sede da sua fundação de Genebra para Portugal.

A íntenção do líder da comunidade Ismaili se estabelecer no nosso país não é novidade sendo que a mesma começa a acontecer ao poucos.

No passado dia 11 de maio, Aga Khan adquiriu em hasta pública o palácio Henrique Mendonça por um valor de doze milhões de euros.

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O Palácio Henrique Mendonça pode vir a ser a sede global da comunidade ismaelita

 

Segundo publicações internacionais, acredita-se que esse local, onde já se iniciaram obras de restauro, será o escolhido para albergar os novos escritórios onde Cristina desempenhará funções.

Assim, a acontecer, a mudança para Lisboa poderá estar para breve e servirá de escape à polémica que o casal enfrenta em Espanha, país que raramente visita para não causar transtorno ao reinado do seu irmão, Filipe.

Lembre-se que também o rei Juan Carlos passou uma temporada de mais de trinta anos de exílio em Portugal, no Estoril.