Tozé Santos e Sá

Advogado

Agora!

Só existe um momento, o agora! É desta forma que muita cabecinha pouco pensante vive a vida. Há quem não esteja no aqui e no agora, mas mais á frente, mas isso infelizmente é uma raridade.

Os estados de alma de quem só consegue atingir até um palmo, é experienciar a imitação. Claro que, dadas as limitações inerentes á condição cerebral, só se conseguem igualar o básico.

Vai daí as novas modas, do sexo em discotecas com direito a vídeo para a net, as selfies de nus partilhadas e com beijos com a boca em forma de bico, a ingestão de produtos químicos para os corpos perfeitos, as selfies com animais, etc, etc, etc.

Tudo no agora gira em volta da net e do seu veículo exibicionista, de promoção pessoal, de como nos mostramos que somos bons seres humanos e como somos sexys. É o concurso do tudo quanto mais fútil e básico melhor, não é que as televisões precisem de mais ideias para concursos, pois já bateram no fundo.

Não é pois inocente o uso de animais ditos de estimação, o cão, outrora o gato, próprio ou alheio para concretizar tais intentos de visibilidade gratuita. Claro que passado algum tempo, já não conseguem aturar os animais, nem levá-los a passear, muito menos limpar a porcaria que eles fazem.

Tenho reparado que alguns os animais desaparecem, sem chegarem a velhos. Como já li, existem umas quantas dondocas que depois do uso, vão entregar os animais a uma associação porque o "piqueno" não se habitua a viver em apartamento.

Todos sabemos que o verão é uma altura propícia ao abandono dos animais. Para estes que usam os bichos como "adereço de moda" o abandono é quando estes deixam de servir os seus intentos egoístas e torpes.

Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!