Tozé Santos e Sá

Advogado

Intimidar!

À giza de se pensar que um homem se sente intimidado por uma mulher, destas modernas, histéricas guerreiras de uma causa e pretendentes impositoras de uma força, insano o homem que algum dia pensou que manda nas mulheres, essa sempre foi a maior arma delas, deixa-los pensar assim. E, bastaria isto, para não ser necessário tanto ruido. Facto é que, desde que as mulheres deixaram de mandar só em casa, quase que de um modo imperceptível mas eficaz, que a coisa relacional não tem corrido bem.

Não se trata de intimidação da mulher ao homem, elas gostam, sempre gostaram de um macho. O problema tem mais a ver com eles, com a grande maioria destes, criados sob o paradigma de que elas são princesas cheias de direitos acrescentando-se agora os quase nenhuns deveres para com eles.

Conjugar educação clássica e dominação não liga bem e nem lidam bem.

Com o passar dos anos, enquanto eles foram criados a ajudar nas lides caseiras e a ser mais amigos, elas foram educadas a querer impor, intimidando apenas e logicamente os fracos. Dada a inversão, pouco sabem fazer em casa mas em tudo querem os lugares de poder que aqueles sempre detiveram.

A coisa corre mal até porque no fundo não gostam de um homem intimidável e continuam a gostar das cortesias. Terão de se decidir, porque o melhor dos dois mundo sempre foi impossível e, depois, há sempre as detractoras e dorminhocas que gostam mais de shopping que de trabalho e para quem a independência é um cartão de crédito. Malvadas. Mulheres que actualmente se deixam dominar são as que querem ou lhes dá jeito para o seu modo de vida, ou seja, as furas greves da intimidação.

Já não aceitam insultos e ameaças, o que é bom, mas daí até o fazem resguardadas pelo código penal e pela posição de fragilidade conveniente, está mal.

A verdadeira relação de respeito sem intimidação, de uns a outros, em que as intimidadoras modernas não deixam vir ao de cima os seus complexos de inferioridade, com exigências de cotas e do pode tudo, ainda esta no horizonte.

Psicologicamente sempre dominaram com jogos, pela persistência e enquanto existirem salões eróticos, afins, o domínio pelo sexo, a verdadeira relação de respeito estará sempre longe. A não ser que a intimidação seja essa.

Não se deveriam achar tão mais valiosas que o que são, porque é do complemento entre a aprendizagem do passado e do presente, que surge a construção adequada.

Homens que não gostam de mulheres como ser pensante e colaborante, ou se sentem incomodados por isso, por um diálogo construtivo, conhecedor e inteligente, com a colaboração afectiva, emocional, social, sem os exageros da militância activista, simplesmente ou não provaram o bom desta vida ou não são homens com eles no sítio…

Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!