Tozé Santos e Sá

Advogado

Tugas de primeira!

Um ser normal, necessariamente inferior na raça e qualidade, trabalha. Na categoria dos que trabalham – porque existem os subsídio ou mico-dependentes – há uns quantos que recebem sempre certinho antes do fim do mês, têm regalias como nenhuns outros, chegam as 9 e depois de porem a conversa em dia com os colegas vão tomar o pequeno-almoço, coisa de 1 horita, fazendo o mesmo com à hora do lanche.

Contas para pagar, próprias de quem produz, não têm e ainda dá para tirar umas cópias, canetas e folhas para levar. Dizem que trabalham 40h em greve de zelo absoluto, mas nem 35h produzem e pelos vistos querem baixar para 30h semanais efectivas. Normalmente, nem educação superior têm e contribuem em larga escala para a obesidade nacional.

Felizmente que, há já alguns anos que deixaram de receber agradecimentos para fazerem as suas funções. Têm a reforma assegurada e bem robusta, comparando com muitos dos restantes tugas. Têm sindicatos e queixam-se, mas não deixam o posto nem querem trabalhar no privado, porque será?!

Outra estirpe de seres, geneticamente favorecidos, que não correlativamente intelectual, vivem à custa dos fãs que dizem adorar, mas que apenas usam e abusam para obter dinheiro. Simpatia apenas pública e maquilhada. Ambição desmedida própria de quem se aproveita da ingenuidade e devoção genuína para obter likes e maior número de seguidores nas redes sociais, porque isso se traduz em dinheiro, patrocínios e visibilidade. De resto, que se lixe a solidariedade que não dá lucro. É que todos têm filhos para criar, comida para por na mesa ou passeios patrocinados para fazer.

Por isso o maior segredo é o bom uso das tecnologias que o talento já quase não interessa. Sites, blogues, redes sociais, tudo serve e tudo rende, sem impostos, sem estruturas pesadas próprias de qualquer um ser não dotado de privilégios.

O único senão, de uns e outros, é que não evoluem, ficam amarrados ao pouco que sabem fazer e um futuro assim nunca pode ser muito risonho… E, já se sabe que, quando não há um plano de vida, a idade passa, a chuchadeira acaba inevitavelmente e é um “ai nos acuda”.

Vou ali trabalhar umas horitas e tirar um apontamento… Até terça!