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Nicolau Breyner: “O meu cão é a minha última paixão”

Com 75 anos, 50 dos quais dedicados à arte de representar, a vida do ator tem sido pautada por grandes amores e longos relacionamentos.

Casado quatro vezes, sabe-se que do final dos enlaces permanece sempre a amizade. Hoje, Nicolau vive sozinho “em união de facto com Movie”, o seu cão.

“Aprendi a divertir-me com pequenas coisas, como passear o meu cão, com quem habito”, confessa divertido o ator e realizador português.

Embora o seu estado civil atual “tenha alguns inconvenientes” como “a solidão e a nostalgia”, estar sozinho “também tem muitas coisas boas”. Crente que não voltará a enamorar-se, Nicolau garante que o seu cão “será a minha última paixão”, juntamente com o trabalho.

“O amor é sempre importante, mas com o tempo deixa de ser uma prioridade”, justifica o consagrado artista que se diz “feliz”, pondo de parte a possibilidade de voltar a partilhar a sua vida com alguém: “É difícil…e se não resultou até aqui…”.

2016 será um ano “de muito trabalho”
A gravar a próxima novela da TVI, “A Impostora”, que só “irá para o ar quando estiver quase pronta”, Nicolau Breyner mostra-se feliz por dar a cara pela estação que “está sempre na crista da onda”.

À margem da trama de António Barreira, o ator irá ainda “realizar dois projetos de cinemas”, sobre os quais não pode adiantar mais pormenores. Depois, rumará ao Brasil para integrar uma série: “Será uma coisa curta, talvez uma semana”.

Em carteira está ainda o regresso à terra que o viu nascer, Serpa, para vestir uma personagem do filme de Sérgio Tréfaut, “A Seara de Vento”.

Nicolau Bryner com o diretor geral da TVI, Luís Cunha Velho
Nicolau Bryner com o diretor geral da TVI, Luís Cunha Velho

Fotos: Alexandra Martins Do Vale