Pai há pouco mais de cinco meses de Francisca – fruto da relação com Sandra Santos com quem fez par romântico em “Belmonte” – e não esconde o brilho no olhar quando o assunto são as suas meninas.
Numa fase de “descoberta” diária, o ator João Catarré confessa que “as noites ainda são…diferentes”. No entanto, apesar “de muito sono”, não há nada como olhar para a pequena Francisca, “o sorriso no rosto dela compensa qualquer coisa e é um prazer enorme”.
Apesar de estar a viver o papel da sua vida com a chegada da primeira filha que “já é a menina do papá”, Catarré não descura as suas obrigações no trabalho. “Trabalho é trabalho e sei que tenho de me focar”, ressalva, salientando que, se possível, “passava a maior parte do tempo com ela”. Na impossibilidade de isso acontecer – visto ter em mãos o “difícil” Ramiro, em “A Única Mulher” – o ator concilia o trabalho com a família da melhor forma possível: “Quando se faz as coisas com gosto e prazer, tudo se resolve”.
Numa altura em que se fala que a novela de horário nobre da TVI terá uma terceira temporada, João Catarré garante que embora o “seu” Ramiro seja “uma personagem difícil”, “tem sido muito bom trabalhar com esta equipa”. “Estamos a trabalhar há mais de um ano, sem paragens, mas muito por causa do ambiente fantástico que se vive nas gravações, este projeto tem-se revelado muito bom, e isso passa cá para fora”, sublinha satisfeito pelo sucesso obtido na trama produzida pela Plural Entertainment.
Orgulhoso com o rumo do seu papel ao longo da história, o ator considera que este é, até hoje, um dos maiores desafios da sua carreira: “É completamente diferente de tudo o que fiz até hoje e embora seja uma personagem bruta, muita gente me diz que ele tem um coração de manteiga, e trabalhar essa dualidade, é muito interessante na medida em que acabamos por desmistificar a ideia de que as pessoas ou são boas ou são más”.
Fotos: Alexandra Martins Do Vale
