Um dos maiores erros do ser humano, ainda mais acentuado quando o grau de literacia é menor e a futilidade abundante, é continuarmos a dar demasiada importância a comentários alheios, de pessoas mesquinhas que vivem de cusquice, falsidade e de telenovelas mexicanas.
A mea culpa deve ser feita por todos e por cada um de nós que ainda consegue alimentar este tipo de pessoas, dando ênfase a cada peripécia, fazendo-os assim, sentir notados com proveitos das suas tristes almas.
Ignorar os pobres de espírito será sempre o mais acertado! São tristes…não conseguem é percebe-lo.
Coabitamos numa sociedade com pessoas mais preocupadas com a vida alheia do que com a sua própria. Talvez por esta ser inexistente ou tão vazia, e por isso tenham a necessidade de se meterem nas dos outros.
Os boatos são sempre o que mais contam. Esses são provavelmente, o que nos fazem crescer e subir na vida. Denegrindo os outros sentem-se mais altos e fortes e sempre fintam as próprias misérias. Querendo muito mas fazendo pouco e vivendo de ajudas, futilidades e egoísmos será sempre melhor.
É tempo de acordarem, de se tornarem mais altruístas, menos ignorantes, ao invés de contribuírem para o analfabetismo da sociedade na qual estão inseridos. Mas isso só se pede a quem é inteligente, o que não se aplica nestes casos.
Atrevam-se, esforcem-se, não fiquem de pernas cruzadas, ou melhor, abertas, como andam quase sempre, à espera que caía uma oportunidade do céu. Não espreitem a oportunidade para chular um qualquer velho, ou um inocente que possa bancar o vosso sustento e dêem por bem empregue o demasiado tempo que têm para se dedicar à vida dos outros.
Já deviam ser horas de tirar partido de tudo o que não saí fácil do corpo e mudar o rumo que está a tomar a nossa sociedade. As dificuldades económicas e o desejo de brilhar, ainda que momentaneamente e aparentemente, não servem de desculpas à falta de caracter e de vergonha.
Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!
