País este de contrastes que parece preparar pessoas para serem seres humanos ordinários e medianos, com uns chico-espertos com genética vigarista ao leme e urgência em chegar a ricos.
Nada contra os ricos, apenas contra os despudorados e a impunidade. Contra o gozo com que passeiam a soberba provocadora de quem tudo pode e sabe nada acontecer.
Contra a mania que são mais que os outros quando vivem afogados na sua imundice. Contra os superiores à Nação. Contra burlistas, banqueiros, submarinos, amigos filantropos, ostentação ilícita, diversidade da justiça cega… Contra subsídios de milhões para estes e subsídios de tostões para os outros…
No paradigma oposto, outros só querem, mas dado e sem esforço. Sem inteligência emocional vivem à espera que os outros os salvem. Sem garra, sem vontade, sem capacidade. Não foram habituados e vivem frustrados por não passarem da segunda divisão. Nasceram cansados e sem vocação. Vivem das migalhas e idolatram, reclamando de quem lhas dá.
Está tudo a saque, podre e iludido. Uma completa desilusão ser subserviente de quem prevarica perante a impotência.
Olhamos para todos esses movimentos e tentamos pensar que tudo está normal. Mas não está quando a sede do poder e do dinheiro vira golpe. Há demasiada informação para ficarmos a saber o que não queremos ou, simplesmente para contemplar.
Criado um modelo que forma seguidores do sistema, aprendemos a obedecer a regras diferenciadas, como carneiros à míngua de tachos.
Porque devemos assistir a tudo em silêncio? Vale a pena reclamar quando é tudo mais do mesmo, diferentes no supérfluo mas gémeos no egoísmo.
Há algo de muito extraordinário a acontecer no mundo, no nosso mundo…
Vou ali dar um golpe e tirar um apontamento antes que voltem a baralhar as contas ao povo… Até terça!
