Saúde & bem-estar

Dor crónica atinge 30% da população portuguesa

A dor crónica afeta 30% da população portuguesa. A prevalência da dor neuropática é de 7 a 8% destes doentes. “Esta é caraterizada por sintomas desagradáveis, descritos pelo doente como um choque elétrico, fisgada ou tiro, ardor ou queimadura, dormência ou formigueiro, como o ‘pisar vidros’, podendo surgir como resposta a um leve toque ou pressão na zona lesada”, explicou Duarte Correia, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED).

“Acreditamos que um melhor conhecimento desta patologia implicará um melhor tratamento e consequente maior qualidade de vida para os doentes. Apesar do panorama nacional no diagnóstico e tratamento da dor ter melhorado significativamente, é necessário continuar a promover a acessibilidade dos utentes, estabelecer uma rede de referenciação para a medicina da dor, aumentar o número de Unidades de Tratamento da dor, providas de recursos humanos e materiais adequados, e apostar na formação dos profissionais de saúde nesta área”, acrescentou.

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), no âmbito das comemorações do seu 24º aniversário, irá realizar um evento denominado “Desafios na dor neuropática – Da prática à teoria”, com um conjunto de palestras sobre este tipo de dor crónica. A iniciativa, destinada a profissionais de saúde, terá lugar, nos dias 5 e 6 de junho, no Aqualuz Suite Hotel Apartamentos, na Península de Troia.

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) tem por objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor.

Para mais informações consultar www.aped-dor.com.