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Catarina Furtado pretende inspirar as pessoas

Já chegou aos escaparates “O que Vejo e Não Esqueço”, o livro escrito por Catarina Furtado, onde retrata as suas ações de voluntariado. A obra acabou de ser lançada e a apresentadora da RTP esteve no Porto para uma sessão de autógrafos, que decorreu no Continente de Matosinhos. Dezenas de pessoas não perderam a oportunidade que estar com a autora, que diz não ter qualquer pretensão literária: “Só quero estar mais próxima do público com quem comunico”.

O livro tem sido bem recebido pelo público. “Tenho tido uma recetividade muito boa de quem já leu, o que me deixa muito contente. O meu propósito é tentar inspirar as pessoas, ao mesmo tempo informar, e mostrar pessoas anónimas que fazem um trabalho extraordinário que podem ser exemplo para outras. Não é o que eu fiz, é o que eu vi”, afirmou à Move Notícias.

O processo de escrita “foi bastante difícil”. Catarina Furtado decidiu fazer o livro em duas partes. Uma primeira parte autobiográfica, onde se dá a conhecer “um bocadinho mais às pessoas”, e na segunda conta as histórias que presenciou enquanto embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, cargo que assume há 15 anos. “Não foi fácil selecionar as histórias e as pessoas, tentei concentrar-me mais nas minhas áreas de atuação, que é a saúde materna, planeamento familiar, promoção da igualde de género”, acrescentou.

A apresentadora diz ter “amadurecido” muito com o trabalho nas Nações Unidas, ao mesmo tempo que se tornou “mais consciente” de que pode dar voz às pessoas que necessitam. “Por isso, espero que este livro seja uma boa ferramenta de sensibilização, porque todos podemos fazer a diferença”, referiu.

O livro, que conta as comoventes experiências em defesa dos mais fracos e necessitados nas suas viagens pelo mundo, surpreendeu a família de Catarina, com quem ainda não tinha partilhado estas histórias: “Eles foram surpreendidos, só leram quando o livro estava pronto. Muitas das vezes a vida não permite esta partilha com quem nos é próximo, porque chego das viagens com as emoções à flor da pele e não conto o que vi. Um dia os meus filhos também vão poder ler e saber qual o meu trabalho”.

A ação solidária da apresentadora vai continuar enquanto a vida lhe permitir, pois “ainda há muito para fazer”.

Fotos: Jose Gageiro