Gilda Mendes

Empresária e Gestora de Eventos

É tempo de vir o bom tempo

Seja ao S. Pedro ou a qualquer outro nome de referência que exerça alguma influência sobre o que se passa lá em cima ou no processo da subida do vapor, alguém que ponha um travão a esta instabilidade que nos contagia.

Sol, calor que bom, estado de espírito arrebita, tira roupa, calça sandálias, apanha ar na pele escondida há tempo demais. Chuva, calor, pouca roupa, tapa os pés, dia cinzento, fraco espírito, pouca disposição. Chuva, frio, muita roupa, chapéu, guarda chuva, mau espírito, nenhuma disposição. Corre para entrar, corre para sair, (preocupações femininas vão até ao cabelo impróprio para locais públicos). O tempo está sempre a mudar…

Enfim. Mesmo para quem gosta de frio e chuva… O sol dá muito mais jeito para a logística diária. Calor q.b. Também não pode ser um dia daqueles que só da vontade de estar na praia…não podemos fazer tudo ao mesmo tempo.

É certo que chegado o bom tempo temos outra vontade de participar no nosso dia a dia. Sim, porque esta coisa de chamar dia a dia ao nosso “ram ram” é mesmo porque passa um, vem o outro e muitas vezes andamos no chamado piloto automático. Há que participar mais na nossa vida, de uma forma ativa. Embrulhados no sistema corremos o risco de nos esquecermos do que gostamos de fazer e pior, risco de não descobrirmos novas coisas para gostar e que nos dão prazer.

Ativar o sistema, de cada um, personalizado, feito à medida. Um dia de cada vez mas a pensar ativamente em coisas giras e novas para fazer. Que nos complementem, que nos desafiem, que nos estimulem, que nos façam aprender!

É incrível a quantidade de coisas que podemos aprender todos os dias mas distraídos, ou melhor, imbuídos no tal “ram ram” se não estivermos atentos, passam por nós e nem as vemos.

Acordar, olhar para os pormenores que dizem tanta coisa e aprender, descobrir novos caminhos, novas opções, novas diversões que às tantas… Sempre estiveram tão perto.

Vá, lá em cima ou em qualquer lugar, um impulso, uma ajuda para chegar o sol e contagiar a energia de cada um. Vamos virar painel solar, ou como agora (aprendi) já mais “à frente” painel fotovoltaico e recolher, recolher energia para depois podermos ter para dar e vender. Viramos autossustentáveis. Quem mais precisa somos mesmo nós! Se absorvemos energia e a soubermos usar, estamos melhores. Estamos melhores, tudo corre melhor. Corre melhor, somos mais felizes.

É mesmo tempo de vir o bom tempo!
Virem painéis…aproveitem cada raio de energia.

“- Amanhã – acrescentou, dirigindo-lhes um sorriso cheio de bonomia, mas ligeiramente ameaçador – começarão a trabalhar seriamente e não terão tempo para perder com generalidades. Daqui até lá … Daqui até lá era um privilégio. Da própria fonte para o caderno de apontamentos.” In “Admirável Mundo Novo” Aldous Huxley