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Passos Coelho cumpre responsabilidade governativa sem desfocar afetividade

Esta terça-feira, 3 de março, antes de participar no encerramento das jornadas do PSD na Alfândega do Porto, o primeiro-ministro apadrinhou o lançamento da primeira pedra da ala pediátrica “Um Lugar para o Joãozinho” no Hospital São João, onde entre palavras mais formais, se deixou levar pelo lado humano da iniciativa.

Com responsabilidade política, mas também humanitária, Pedro Passos Coelho representou a mulher, Laura Ferreira, que faz parte da Comissão de Honra do projeto mas, por motivos de saúde e por estar a passar um momento menos bom, não pôde estar presente como tinha feito a 3 de novembro de 2011, quando contagiou todos com a sua simpatia. Na altura, foi surpreendida pela presença do sogro, António Passos Coelho, que se deslocou propositadamente de Vila Real. Apesar da ausência, sentiu-se que a mulher do primeiro-ministro teve um papel importante na presença do chefe do Governo na cerimónia.

Recorde-se que Laura foi operada a 17 de fevereiro para remover o tumor ósseo que lhe atingiu o joelho e a tinha obrigado antes a sessões de quimioterapia. Mas, mesmo ausente, foi homenageada no discurso do presidente do Conselho de Administração do São João, António Ferreira, que lhe agradeceu “por manifestar permanentemente a sua solidariedade junto do projeto e das pessoas”.

Sem dar hipótese a perguntas de jornalistas, durante a iniciativa, Passos Coelho deixou escapar que levava da unidade hospitalar “uma mensagem de estímulo muito grande” para a família. Ainda no local, visitou a Faculdade de Medicina e inaugurou o Centro de Simulação Biomédica, assistindo a um parto fictício.

A nova ala pediátrica do S. João resulta de um projeto de solidariedade e envolvimento da sociedade civil, que se iniciou em 2009 e que vai custar cerca de 20,2 milhões de euros, com um prazo de execução previsto de dois anos.