Tozé Santos e Sá

Advogado

Feministas à la carte

A nova raça de mulheres é adorável! São de uma profundidade mental do tamanho do tubo do papel higiénico, com tudo a que este tem direito.

Lutadoras de direitos e sabedoras de tudo, que não deixam de ser românticas e princesas. Um dois em um sem igual e digno de um ser, naturalmente, superior.

Todas querem ser “eu” mesma, criam blogues feministas, pedem cotas no poder, obviamente distraídas e só ainda não se lembraram de pedir cotas para mineiras, lixeiras, trolhas e outras coisas dentro do género.

É reconhecido que sempre tiveram um fascínio pelo poder, pelo bom, pelo “venha a nós” que “somos divas e princesas”. Acham que têm tudo sendo mulheres-objetos. A culpa é de certos babados ridículos que não sabem dignificar-se… Não passam de momentos instantâneos, leia-se selfies… Despidas ou seminuas, em poses usam o sexo para tudo. Sempre simpáticas, eternas meninas cheias de sonhos e amor para dar, diga-se a quem lhes pode proporcionar umas férias, jóias e boa vida. Mas querem e acham-se dignas de respeito e igualdade.

Dentro da vasta panóplia enganadora de recursos que usam, também se destacam frases bonitas “eu sou uma princesa”, “eu preciso de alguém que fique e cuide de mim”. Lá está o maldito “eu”. Cuidar dos outros, não? Valha-nos o imediatismo das suas exigências quando aparece outro que dá mais dinheiro, estatuto, visibilidade para o peditório e a liberdade passa a ser instantânea.

A lei não distingue sexos. A diferença está na cabeça sonsa de quem luta diariamente por ter o melhor dos dois mundos: fragilidade enquanto exigência de tratamento diferencial positivo e poder a todo o custo.

Enquanto isso o “eu” tem de se manter. Neste campo não querem igualdade… Perdem horas com roupas, maquilhagem, cabeleireiros e afins. Arrogam-se no direito de chegar sempre atrasadas. E o “eu” volta a ser esquecido…

De voz calada a audível a todo o custo, nem percebem que têm mentalidade própria de estado islâmico, ultra radical, que querem ser o que tanto criticam ou simplesmente o que sempre foram mas com direito a sê-lo consagrado constitucionalmente, irrevogável e incontestável…

Custa-lhes aceitar que somos iguais com diferenças próprias e que basta aprender a conviver, com respeito e sem inversão de erros.

Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!