Saúde & bem-estar

DGS apela à vacinação contra a gripe

A Direção-Geral da Saúde (DGS) insiste na vacinação contra a gripe, como principal medida de prevenção da doença, mesmo que ainda se desconheça qual o vírus dominante neste inverno.

Os vírus da gripe sofrem mutações, pelo que as vacinas são especialmente fabricadas para cada época, refere a DGS, em comunicado. Acrescenta que ainda não é possível saber qual vai ser o vírus da gripe dominante em Portugal.

“Mesmo que se venha a verificar uma menor efectividade da componente A (H3N2) da vacina, as vacinas utilizadas no nosso país são trivalentes e portanto protegem também contra outros vírus da gripe que possam vir a circular este inverno”, lê-se no comunicado.

Mesmo no caso dessa “menor efetividade”, os benefícios esperados – menos tempo de gripe e menos gravidade – “são ainda relevantes”, pelo que as pessoas mais vulneráveis, como idosos e portadores de doenças crónicas, e que ainda não foram vacinadas devem fazê-lo, recomenda a DGS.

Só na região de Lisboa, de 1 de outubro até final do ano, foram administradas 267.400 vacinas da gripe, 246.200 de forma gratuita, segundo dados avançados pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

A mesma entidade recomenda também a vacinação de grupos vulneráveis e diz que o pico da actividade gripal tem ocorrido entre dezembro e fevereiro, devendo a vacinação ser feita de preferência entre outubro e novembro, ainda que possa decorrer durante todo o outono e inverno.

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