Cultura

Exposição com tesouros dos palácios reais abre ao público

Mestres da pintura como Goya, Caravaggio e Velázquez estão representados na exposição dos tesouros reais de Espanha, com 141 obras, que abre esta quarta-feira, dia 22, ao público no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, centrada no colecionismo da monarquia.

A exposição intitula-se “A História Partilhada. Tesouros dos Palácios Reais de Espanha”, e é uma iniciativa do Património Nacional de Espanha, que escolheu o Museu Gulbenkian para apresentar 140 peças de tapeçaria, pintura, armaria, escultura, mobiliário e arte sacra, que nunca foram exibidas em Portugal.

A única exceção é um retrato a óleo sobre madeira de D. Isabel de Portugal, pintado por Joos van Cleve, no século XVI, cedido pelo Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, que completa a narrativa de um dos núcleos da exposição, indicaram os curadores, numa visita guiada para a comunicação social.

Com curadoria da responsabilidade do diretor do Museu Gulbenkian, João Castel-Branco Pereira, de Pilar García e Álvaro del Campo, a mostra foi criada privilegiando os acontecimentos históricos de Espanha partilhados com Portugal, ao longo de 350 anos.

Através das 141 peças percorre-se um período de tempo que vai de Isabel, a Católica, rainha de Castela e Leão, e ainda de Aragão pelo casamento com Fernando II, em 1469, até à portuguesa Isabel de Bragança, rainha de Espanha por casamento com Fernando VII.

A Isabel de Bragança (1797-1818), apreciadora das artes, deve-se a fundação do Museu do Prado, em Madrid, um dos mais visitados do mundo.

A exposição – que documenta as diferentes formas de transmissão da imagem da monarquia, enquanto instrumento ideológico de poder ou como reflexo dos gostos, vivências e ocupações da família real – fica patente até 25 de janeiro de 2015.

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