Cultura

Dulce Pontes canta sexta-feira no Real Sitio de San Ildefonso

Dulce Pontes atua na próxima sexta-feira, no Festival Noches Mágicas de La Granja, em Segovia, em Espanha, onde apresentará o seu próximo álbum, “Puertos de Abrigo”, divulgou a produtora.

Em comunicado, a mesma fonte afirma que a cantora portuguesa realizará “numerosos concertos em Espanha”, nos próximos meses.

Dulce Pontes é uma intérprete assídua nos palcos espanhóis. Em fevereiro passado, atuou no auditório de Alcobendas, a 13 quilómetros a norte de Madrid, e esgotou o Teatro Lope de VEGA, em Sevilha, com uma lotação de 1.025 lugares.

No Real Sitio de San Ildefonso, em Segóvia, a cantora vai apresentar canções do próximo álbum e “novos temas de folclores e fados, alguns que interpretará pela primeira vez em público”, adianta a Syntorama.

“Vamos Nina”, de Horácio Ferrer e Astor Piazzolla, “Alfonsina y el Mar”, de Ariel Ramírez e Felix Luna, “Sólo le pido a Dios”, de León Gieco, “La bohéme”, de Charles Aznavour e Jacques Plante, e “La leyenda del tiempo”, de Federico García Lorca, adaptado por Ricardo Pachón para Camarón de la Isla, serão algumas das canções que Dulce Pontes interpretará, segundo a mesma fonte.

Em palco, Dulce Pontes acompanhar-se-á ao piano e terá a seu lado os músicos Daniel Casares (guitarra acústica), Amadeu Magalhães (cavaquinho, gaita-de-foles mirandesa, concertina, flauta e bandolim), Fernando Silva (guitarra portuguesa), Juan Carlos Cambas (piano), Paulo Silva (percussão) e Davide Zaccaria (violoncelo).

Em 2004, Dulce Pontes foi eleita, em Espanha, a Melhor Solista Feminina Latina, à frente das cubanas Celia Cruz e Gloria Estefan, tendo recebido um Prémio Amigo para a Melhor Intérprete Latina, entregue pelos produtores e editores discográficos espanhóis.

Nesse mesmo ano, a cantora recebeu, em Itália, o Prémio Tenco, que distingue um intérprete ou criador na área da canção de autor.

Dulce Pontes, de 45 anos, conta mais de 25 anos de carreira, já venceu um Festival RTP da Canção e tem atuado em vários palcos internacionais, entre o quais o Carnegie Hall, de Nova Iorque, e a sede das Nações Unidas, na mesma cidade.

Dulce Pontes1