Cultura

Obras de Miró, que pertenceram ao BPN, vão a leilão

Vender ao mesmo tempo 85 obras de Joan Miró, que pertenceram ao banco BPN, “causa um grande estrondo” no mundo da arte e atrai mais interesse mundial, disse um diretor da leiloeira Christie’s à agência “Lusa”.

Olivier Camu, diretor internacional e vice-presidente do departamento de Arte Moderna e Impressionista, disse que esta é a melhor estratégia para valorizar a coleção, cujas receitas vão reverter para o Estado português, proprietário dos quadros desde a nacionalização do antigo Banco Português de Negócios (BPN), em 2008.

“É possível ver Mirós em leilão com regularidade. Neste caso, as 85 obras causam um grande estrondo no mercado. Chamou a atenção de muitas pessoas por causa disso. Se tivesse sido repartido em pequenas partes perder-se-ia a magia da história e o fôlego da coleção”, afirmou.

Jor Berardo já se mostrou interessado nas obras, que vão a leilão em Londres: “Vou estar atento ao leilão, estou interessado, porque se trata de uma grande coleção”.